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THELYCHEEUS - EPICO

THELYCHEEUS - EPICO

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THELYCHEEUS - EPICO

Num canto escondido das colinas, onde o vento dança entre as plantações de chá verde e lichias, havia uma aldeia chamada Thelycheeus. Um lugar onde o tempo parecia parar, onde o mundo fluía num lento abraço de tranquilidade. Mas para Sofia, essa aldeia, outrora um refúgio, tornara-se pequena demais, estreita demais. Cada respiração parecia-lhe pesada, como se fosse prisioneira de uma vida que não escolhera, como se vivesse a vida que alguém escolheu por ela.

Cada dia é igual: as expectativas dos outros pesam fortemente no seu coração, uma camisa de força invisível parece aprisioná-la no que nunca pôde escolher. Os seus sonhos, enterrados no mais profundo de si, não são mais que um eco distante, sepultado pelo medo de enfrentar a verdade. No entanto, dentro dela, havia uma chama que nunca se apagava, um desejo de mudança que não ousava abraçar.

Um dia, enquanto passeava pelas plantações de chá verde, o vento sussurrou-lhe um segredo. O perfume das folhas frescas envolveu-a, doce como um abraço. As palavras do vento eram claras: «Não temas a mudança, abraça-a com paciência e confiança». O chá verde, que crescia com determinação, falava-lhe da força que nasce com o tempo, da mudança que vem sem pressa, mas que acaba por trazer serenidade.


Pouco depois, o perfume doce e intenso da lichia atingiu-a como uma revelação. O fruto exótico, escondido entre as folhas, falava-lhe de si mesmo, da sua beleza crua, da força que se esconde por trás de cada imperfeição. Sofia olha para ele e vê-se. Difícil por fora, mas com uma beleza escondida, pronta para florescer.

Sempre que o perfume do chá verde e da lichia a envolvia, algo despertava dentro dela. O chá trazia-lhe calma e resistência, a lichia mostrava-lhe que para além das dificuldades havia uma doçura pronta para florescer. Foi assim que, numa noite, após uma longa reflexão, Sofia compreendeu: já não temeria a mudança. Como o chá verde, aprenderia a enfrentá-la com paciência, e como a lichia, revelaria a sua beleza, a sua verdade.

Com o coração a bater forte, Sofia levanta-se. Respira o ar fresco de Thelycheeus, e o vento, como uma promessa, envolve-a. O perfume do chá verde e da lichia acaricia-a como um despertar, como um abraço do destino. Nesse instante, enquanto o vento roça o seu rosto, Sofia dá o primeiro passo para a sua nova vida.

Um passo de coragem, um ato de liberdade. Já não era apenas um passo físico, mas um grito de vida, uma dança de renascimento. E enquanto o vento continuava a soprar nas folhas de chá verde e nas lichias, Sofia compreendeu que cada mudança, por mais dolorosa que fosse, era necessária. Cada etapa, cada sofrimento, a tinha levado à melhor versão de si mesma, e agora, finalmente, podia respirar.